Rogerinho, apelidado de Punisher, também era bastante ativo nas redes sociais, ostentando uma vida de luxo em seu perfil no Instagram, onde tinha cerca de 70 mil seguidores. Apesar de receber um salário de R$ 7 mil, o investigador ainda atuava como segurança do cantor Gusttavo Lima.
Durante sua carreira como “influencer”, Rogerinho chegou a participar de gravações com Da Cunha, quando ambos integravam a Equipe de Intervenções Estratégicas da 8ª Seccional. A maioria desses vídeos, no entanto, foi removida do YouTube.
Em uma entrevista a um podcast em maio de 2022, Da Cunha mencionou que Rogerinho era seu amigo de longa data e que tinham inclusive se encontrado recentemente para tomar refrigerante com esfirra.
O ex-delegado Carlos Alberto da Cunha foi afastado da Polícia Civil por suspeitas de que ele teria forçado a vítima de um sequestro a retornar ao cativeiro aos braços de um sequestrador para gravar um vídeo para seu canal no YouTube. Posteriormente, ele se tornou réu por constrangimento ilegal.
Rogério Almeida Felício foi alvo de um mandado de prisão expedido no âmbito da Operação Tacitus, realizada pela Polícia Federal em colaboração com o Ministério Público de São Paulo. O corretor Vinícius Gritzbach citou o grupo de policiais, incluindo Rogerinho, em seu depoimento à Corregedoria da Polícia Civil, acusando-os de extorsão para protegê-lo de investigações relacionadas à morte de um líder do PCC.
Após o depoimento, o corretor Vinícius Gritzbach foi morto com 10 tiros de fuzil no Aeroporto de Guarulhos. A situação envolvendo Rogerinho e Da Cunha continua a gerar repercussão e investigações por parte das autoridades competentes.