No dia de sua morte, Natália expressou entusiasmo em mensagens trocadas com amigos e familiares, mas horas depois foi encontrada sem vida com um lençol em volta do pescoço. Exames preliminares não detectaram substâncias suspeitas em seu sangue, descartando a possibilidade de suicídio. O marido tentou realizar a cremação logo no dia seguinte e pediu 20 mil euros aos pais da vítima, que recusaram.
A família de Natália levantou várias questões suspeitas em relação ao comportamento do marido, que incluíam indiferença durante o velório e a possibilidade de violência física, evidenciada por uma foto que mostrava o nariz da brasileira desfigurado. Após questionamentos, a família descobriu que nunca havia sido realizada uma autópsia, apesar do marido ter afirmado o contrário.
Além disso, as autoridades locais emitiram duas certidões de óbito com causas diferentes: uma como “não informada” e outra como “morte natural”. A investigação foi prejudicada pela falta de perícia no celular e notebook de Natália, além de não ter sido realizada a apreensão do lençol encontrado em torno de seu pescoço. A família também questionou a falta de investigação sobre os horários e circuitos de câmeras de segurança no entorno da casa da vítima.
A mãe de Natália, Priscila Martinelli, reforçou que a filha era uma mulher batalhadora e cheia de sonhos, tornando difícil acreditar que ela teria tirado a própria vida. A dor da mãe pela perda da filha de forma trágica e rodeada de mistérios foi evidente em seu relato, onde desabafou sobre a falta de respostas e o abandono em que se sentiu. A investigação continua lenta, deixando a família e amigos de Natália em busca de justiça e esclarecimento para o trágico episódio.