As acusações estão sendo examinadas judicialmente, com Dennisson apresentando um pedido de afastamento temporário de Erionaldo em uma ação movida no dia 10 de novembro. A alegação central é que a presença contínua do presidente poderia obstruir o processo de investigação. A juíza Isabelle Coutinho Dantas Sampaio, da 30ª Vara Cível da Capital, está encarregada de decidir sobre o pedido. Entre as denúncias apresentadas, destaca-se uma transação controversa envolvendo a compra de um terreno avaliado em R$ 1 milhão. Durante esta negociação, um intermediário teria recebido uma comissão de R$ 50 mil, dos quais R$ 20 mil foram devolvidos à associação. Há também suspeitas de transferências não autorizadas para a conta pessoal de Erionaldo, justificadas como despesas com materiais, mas sem comprovação fiscal adequada.
Outras irregularidades mencionadas por Dennisson incluem o pagamento de R$ 80 mil a um advogado supostamente não registrado na OAB à época do ocorrido, além de reembolsos questionáveis feitos ao presidente e reduções significativas no orçamento da vice-presidência. Dennisson afirmou ainda enfrentar represálias, como seu bloqueio em grupos da associação no WhatsApp e perda de acesso à sua sala.
Em resposta, Erionaldo contestou as alegações, argumentando que elas carecem de fundamento e materialidade. Ele assegurou que todas as informações serão revisadas pelo conselho fiscal e que uma prestação de contas será realizada. Erionaldo ainda expressou espanto com a postura de Dennisson e insinuou que o vice-presidente estaria interessado em assumir a presidência da associação. O sargento criticou a abordagem midiática do vice-presidente, alegando que difere do modelo de gestão atual.