A fase ostensiva da operação foi marcada pela execução de um mandado de busca e apreensão no município de Arapiraca. Esta ação foi precedida por uma investigação meticulosa que levou à identificação de um perfil suspeito em uma das redes sociais. Este perfil era foco das atenções por divulgar e oferecer à venda, materiais contendo cenas de abuso sexual infantil. Informações colhidas durante a investigação apontaram que o proprietário desse perfil residia em Alagoas, o que motivou a solicitação de um mandado de busca à Justiça Federal.
Durante a operação, foi apreendido um smartphone que estava em posse do suspeito. Este dispositivo é considerado uma peça chave nas investigações e foi imediatamente encaminhado para perícia. Os investigadores estão determinados a aprofundar as investigações para desvendar outros possíveis crimes associados ao suspeito e, crucialmente, identificar vítimas dentro do território nacional.
Os crimes revelados durante a operação são uma violação flagrante do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), que classifica como delito a venda, armazenamento e compartilhamento de conteúdos que exponham crianças e adolescentes a cenas de sexo explícito ou pornográficas. As penas podem ser severas, podendo atingir até 18 anos de reclusão, em decorrência da soma das penas para cada infração identificada.
O nome “LOG OFF 2” foi deliberadamente escolhido para a operação, simbolizando o ato de desconexão do ambiente virtual. Esta escolha visa representar a decisão firme das autoridades em retirar esses criminosos do mundo digital, cortando suas atividades ilícitas e protegendo, assim, a dignidade e a segurança das crianças e adolescentes, que são as mais vulneráveis a esses crimes hediondos. A ação reforça o compromisso contínuo das autoridades em combater crimes digitais de natureza infanto-juvenil, um problema crescente no mundo conectado de hoje.
