Segundo a denúncia apresentada, as famílias do bairro 10 só receberiam cestas básicas se votassem em Luciano Maia. Jailson Nunes revelou no áudio que apenas 150 famílias seriam contempladas com os benefícios, enquanto em situações anteriores cerca de 1.500 pessoas eram atendidas pela associação. O presidente da associação afirmou que estava ciente de quem o estava apoiando e que precisou excluir cerca de 20 famílias por não seguirem suas instruções.
O caso tomou proporções maiores quando a 11ª Zona Eleitoral de Pão de Açúcar identificou o processo 0600168-91.2024.6.02.0051 e determinou que Luciano Maia e Jailson Nunes não mantenham mais contato enquanto as investigações estiverem em andamento. Além disso, a relação entre os dois foi mencionada pela comunidade local, que relatou que costumavam frequentar festas juntos na zona rural do município.
Caso as acusações sejam confirmadas, Luciano Maia corre o risco de perder seu mandato de vereador. A compra de votos é considerada uma prática ilegal e prejudicial ao processo democrático. A justiça eleitoral deve analisar com rigor as provas apresentadas e garantir que a verdade prevaleça, cumprindo seu papel de investigar e punir condutas antiéticas que podem comprometer a lisura das eleições. Esta situação levanta debates sobre a transparência e a ética no meio político, reforçando a importância de se combater atos de corrupção e garantir que a democracia seja preservada.