Em sua mensagem de felicitação aos militares, Trump expressou: “Parabéns aos nossos grandes guerreiros americanos. Não há outro exército no mundo que pudesse ter feito isso. Agora é a hora da paz!” Ele considerou a missão um sucesso significativo, refletindo a posição belicosa que sua administração adotou em relação ao Irã.
Paralelamente, o clima de tensão na região aumentou, especialmente com ameaças provenientes das Forças Armadas do Iêmen, que alertaram que poderiam atacar embarcações norte-americanas no Mar Vermelho caso os EUA decidissem se envolver diretamente no conflito entre Israel e Irã. O porta-voz iemenita, Yanya Saree, afirmou que as forças estão preparadas para reagir a qualquer movimentação hostil dirigida ao Irã, enfatizando a vigilância sobre a região.
Ainda neste sábado, fontes relataram que bombardeiros B-2, especialmente projetados para penetrar bunkers, foram deslocados para a Ilha de Guam, sinalizando uma possível intensificação da presença militar americana na área.
O contexto do conflito remonta a um ataque realizado por Israel contra o Irã, expandindo a guerra no Oriente Médio. Israel acusa o Irã de estar perto de desenvolver capacidades nucleares, enquanto o governo iraniano defende que seu programa é para fins pacíficos e está em meio a negociações com os EUA para assegurar compromissos com o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP).
Contudo, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tem questionado o cumprimento das obrigações por parte do Irã, mesmo reconhecendo a ausência de evidências concretas sobre a fabricação de armas nucleares. O Irã, por sua vez, denunciou a AIEA como uma entidade influenciada politicamente pelas potências ocidentais, como os EUA, França e Reino Unido, que apoiam Israel na confrontação.
Enquanto isso, em março, a inteligência dos EUA havia estipulado que o Irã não estava em processo de construção de armamento nuclear, uma afirmação que agora é contestada pelo próprio presidente Trump. Embora Israel rejeite qualquer possibilidade de que o Irã possua armas nucleares, relatos indicam que o país mantém um programa nuclear abrangente desde a década de 1950, com a suposta posse de cerca de 90 ogivas atômicas, evidenciando a complexidade e a gravidade da situação.