A determinação do TSJ inclui a publicação dos resultados definitivos da eleição no Diário Oficial do país, de acordo com o artigo 155 da Lei Orgânica dos Processos Eleitorais da Venezuela. Este processo deve ser concluído até 30 de agosto. A Corte também confirmou que o Poder Eleitoral sofreu um ataque cibernético que prejudicou suas operações.
Durante a leitura da decisão, a presidente do TSJ mencionou o relatório dos peritos nacionais e internacionais que examinaram os documentos eleitorais, respaldando os resultados anunciados pelo CNE. No entanto, a oposição se recusou a reconhecer a decisão do TSJ, alegando possível fraude eleitoral e violação dos direitos eleitorais.
Além disso, o governo venezuelano abriu uma investigação contra o site da oposição que divulgou supostas atas eleitorais indicando a vitória do candidato opositor. Segundo o governo, essa ação faz parte de uma tentativa de golpe de Estado apoiada pelos Estados Unidos.
A presidente do TSJ destacou a importância da decisão do tribunal em resolver disputas eleitorais, citando eleições em outros países, como Brasil, México e Estados Unidos, que foram judicializadas devido a controvérsias. No entanto, a oposição acusou o TSJ de tentar despojar os partidos políticos e candidatos das provas necessárias para verificar os resultados eleitorais.
Diante desses acontecimentos, a Venezuela vive um cenário político conturbado, com acusações de fraude, ataques cibernéticos e intervenção nos processos eleitorais. A decisão do TSJ, mesmo sendo contestada pela oposição, reforça a posição de Nicolás Maduro como presidente e aponta para desafios contínuos no sistema democrático do país.