INTERNACIONAL – Terceira reunião de Sherpas do G20 no Rio de Janeiro destaca inovação com grupos de engajamento e foco em fome e mudança do clima.



A terceira reunião de Sherpas do G20, sob a presidência brasileira, encerrou nesta sexta-feira (5) na cidade do Rio de Janeiro. Sherpas são representantes pessoais de chefes de Estado ou de Governo que preparam cúpulas internacionais. O destaque desse encontro foi a realização de uma sessão conjunta dos Sherpas com representantes dos grupos de engajamento do G20, que puderam compartilhar suas prioridades com os altos representantes governamentais.

Essa iniciativa inovadora faz parte do G20 Social, projeto brasileiro para ampliar a participação de atores não governamentais nas atividades e nas tomadas de decisão do G20, culminando na Cúpula Social do G20 em novembro, no Rio de Janeiro. Durante a reunião, os Sherpas também debateram o progresso dos trabalhos sob a presidência brasileira do G20, com foco especial nas duas forças-tarefa criadas: uma aliança global contra a fome e a pobreza, e uma mobilização global contra a mudança climática.

O embaixador Mauricio Carvalho Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores e Sherpa do Brasil no G20, explicou o desenvolvimento das reuniões. Foram abordados temas geopolíticos, questões controversas da agenda internacional e a interação direta entre os Sherpas do G20 e os coordenadores dos grupos de engajamento da sociedade civil.

Este encontro representou uma inovação da presidência brasileira, permitindo a inclusão de feedback e sugestões dos grupos de engajamento, como o grupo de mulheres, o de jovens, cientistas, sindicatos, empresários, entre outros. Os Sherpas discutiram também os próximos passos a serem adotados para conduzir os grupos do G20 até a cúpula em novembro, incluindo a estrutura da futura declaração de líderes e a realização de reuniões ministeriais em julho.

Em resumo, a terceira reunião de Sherpas do G20 sob a presidência brasileira foi marcada por inovações e pela colaboração entre os representantes governamentais e os representantes dos grupos de engajamento da sociedade civil, reafirmando a importância do diálogo e da participação ampla na condução das questões globais.

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