O ato foi organizado por grupos de esquerda, como o Polo Obrero, e teve como objetivo expressar a insatisfação e resistência às políticas econômicas propostas pelo novo governo. Em entrevista à rádio local, um dos líderes do protesto, Eduardo Belliboni, enfatizou que a mobilização era pacífica e que não desejavam confrontos. No entanto, antes da chegada à praça, houve confrontos com a polícia, culminando na detenção de duas pessoas e em um policial ferido.
A presença de forças federais para conter as manifestações, de acordo com o protocolo apresentado por Bullrich, gerou críticas de algumas organizações sociais, que alegaram que tais medidas comprometiam o direito de protestar. Os manifestantes levavam cartazes com mensagens contra as medidas de ajuste econômico de Milei e o protocolo de segurança de Bullrich.
Durante o ato, as organizações envolvidas no protesto divulgaram uma declaração afirmando que iriam encher as ruas e praças de todo o país em defesa do direito ao protesto e contra o plano de ajuste e miséria do novo governo. O presidente Milei acompanhou parte dos protestos e o desempenho do plano de segurança de Bullrich durante a mobilização.
As medidas econômicas propostas por Milei incluem desvalorização da moeda local, cortes em subsídios e o fechamento de alguns ministérios do governo, alegando que tais medidas são necessárias para enfrentar a crise econômica no país. Além disso, ele anunciou aumentos nos pagamentos de programas sociais, mas alertou que pessoas que bloquearem as ruas em protestos poderão perder o direito de receber benefícios do Estado.
As manifestações representam um desafio inicial ao governo de Milei e devem sinalizar a intensidade da resistência popular às medidas propostas.