De acordo com o documento, a maioria das vítimas são civis inocentes, incluindo crianças, mulheres e idosos. A carta, endereçada ao presidente do Conselho de Segurança, ao secretário-geral da ONU, ao presidente de Israel, ao primeiro-ministro israelense e a outras autoridades envolvidas, pede o fim da violência imediatamente.
A Federação também faz um apelo para que mulheres e crianças sejam levadas para locais seguros, seja em hospitais em terra ou embarcações navais, sob a supervisão das Nações Unidas. O documento destaca a escassez de alimentos, energia, água e insumos de saúde na região.
Enquanto isso, o Conselho de Segurança se reúne novamente para discutir a aprovação de uma resolução que possibilite a assistência humanitária na Faixa de Gaza, que enfrenta uma situação de colapso iminente. A situação descrita por profissionais que atuam na região é de “absoluto terror”, com hospitais superlotados e a falta de espaço para enterrar os corpos das vítimas.
O médico sanitarista Paulo Buss, diretor do Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), afirmou em entrevista que o número de mortos pode chegar a 50 mil nas próximas semanas se medidas urgentes não forem tomadas. Ele ressaltou que a população mais vulnerável, como mulheres, crianças e idosos, está sofrendo gravemente com o conflito, apresentando ferimentos e agravamentos de saúde mental e emocional.
A carta enviada pela Federação Mundial de Associações de Saúde Pública é um apelo desesperado pela vida e saúde dos civis envolvidos no conflito entre Israel e o Hamas. A situação na região é caótica, com a falta de serviços essenciais e a interrupção do acesso a água, alimentos e suprimentos médicos.
A comunidade internacional espera que o apelo seja ouvido e que medidas sejam tomadas o mais rápido possível para garantir a segurança e o bem-estar dos civis afetados por esse conflito. A questão está em discussão no Conselho de Segurança das Nações Unidas, que precisa agir de forma rápida e efetiva para evitar uma tragédia humanitária ainda maior.