INTERNACIONAL – Presidente Lula se reúne com presidente sul-africano para discutir G20 Social, preservação ambiental e taxação dos super-ricos no Brasil.



Neste domingo (17), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve um encontro no Rio de Janeiro com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, que assumirá a presidência do G20 após a cúpula de líderes que ocorre na próxima semana. Este foi o primeiro de uma lista de 11 reuniões bilaterais que Lula terá com líderes globais que estão no país para o encontro de alto nível.

Durante a reunião, Lula e Ramaphosa discutiram sobre questões como o G20 Social, o financiamento da preservação ambiental e a taxação dos super-ricos. O Brasil está atualmente na presidência do G20, composto pelas 19 maiores economias do mundo, juntamente com a União Europeia e a União Africana.

De acordo com o comunicado oficial do Palácio do Planalto, o presidente sul-africano expressou comprometimento em dar continuidade ao trabalho realizado pelo Brasil no G20 e o Brasil se disponibilizou para compartilhar sua experiência na presidência do grupo. Lula também compartilhou em suas redes sociais os temas abordados na reunião, destacando a importância do G20 Social, a necessidade de financiamento para preservação das florestas e a taxação dos mais ricos.

O G20 Social, iniciado na última quarta-feira e encerrado no sábado, foi uma inovação introduzida pelo governo brasileiro para ampliar o diálogo entre os líderes governamentais e a sociedade civil. Lula incentivou Ramaphosa a manter essa prática inaugurada pelo Brasil. O encontro também abordou a retomada das reuniões do IBAS, grupo formado por Índia, Brasil e África do Sul, bem como a perspectiva da presidência brasileira do BRICS em 2025.

Além dos presidentes, estiveram presentes na reunião ministros das Relações Exteriores, da Fazenda, da Agricultura, da Gestão e da Inovação, marcando a importância e representatividade do encontro. Lula e Ramaphosa ainda discutiram sobre os temas centrais da presidência brasileira no G20, que incluem o combate à fome e desigualdade, sustentabilidade e reforma da governança global.

A proposta de taxação dos super-ricos defendida pelo Brasil, com um imposto mínimo de 2% sobre a renda dos bilionários, visando arrecadar entre US$ 200 bilhões e US$ 250 bilhões anualmente, foi também um dos temas discutidos na reunião. Com isso, a intenção é financiar o desenvolvimento sustentável e reduzir as desigualdades, com impacto positivo na América Latina e no Brasil.

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