A presidente da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), Xiomara Castro, convocou os presidentes dos países membros da organização a condenar a tentativa de golpe de estado na Bolívia. Além disso, a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, também se manifestou, condenando a tentativa de quebra da democracia no país sul-americano.
Diversos presidentes de países como Brasil, México, Chile, Peru, Espanha, Colômbia, Uruguai, Paraguai, bem como a chanceler argentina, expressaram solidariedade e repúdio à tentativa de golpe na Bolívia. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, reforçou seu compromisso com a democracia na América Latina e condenou qualquer forma de golpe de estado. Da mesma forma, o presidente do México, Andres Manuel Lopez Obrador, e o presidente do Chile, Gabriel Boric, manifestaram seu total apoio ao presidente boliviano e à democracia no país.
A situação na Bolívia se tornou tensa com as Forças Armadas bolivianas ocupando a praça central de La Paz e o presidente Luis Arce denunciando uma tentativa de golpe contra seu governo. O comandante do Exército, Juan José Zuñiga, foi exonerado após afirmar que bloquearia um eventual retorno de Evo Morales à presidência do país. Soldados armados e veículos blindados foram vistos nas ruas da capital boliviana, gerando preocupações internacionais.
Em meio a esses acontecimentos, é crucial o apoio da comunidade internacional à democracia e à ordem constitucional na Bolívia. As manifestações de repúdio ao golpe por parte de líderes de várias nações demonstram a preocupação global com a situação política no país andino. O mundo aguarda os desdobramentos dessa crise e espera que a paz e a democracia sejam preservadas na Bolívia.