As investigações apontam que o grupo causou um prejuízo total estimado em mais de R$ 40 milhões. A apuração realizada pela DRF revelou que a quadrilha contava com a colaboração de um gerente do Banco do Brasil lotado no Mato Grosso, um funcionário da área de tecnologia da informação e terceirizados da instituição financeira.
“Estes colaboradores facilitavam a inserção de scripts maliciosos nos sistemas, permitindo que os criminosos acessassem remotamente os computadores do banco e obtivessem controle sobre informações sigilosas. Com esse controle, os envolvidos realizavam transações fraudulentas em nome dos clientes, cadastravam novos equipamentos, alteravam dados cadastrais e modificavam informações biométricas”, explicou a polícia.
A ação da DRF demonstra a severidade e a sofisticação das técnicas utilizadas por esses criminosos, que operavam de maneira articulada e com o apoio de indivíduos inseridos diretamente no banco. A operação reforça a importância do trabalho conjunto entre as autoridades policiais e as instituições financeiras para combater efetivamente crimes dessa natureza e proteger o patrimônio dos cidadãos. Este caso em particular ressalta a necessidade contínua de investimento em segurança cibernética e na capacitação de profissionais para lidar com ameaças digitais cada vez mais complexas.