Segundo o secretário-geral, a comemoração deste ano é especialmente dolorosa devido à falta de avanços significativos nos objetivos fundamentais. Ele ressaltou que, apesar dos ataques terroristas sofridos por Israel e das ações do Hamas, não há justificativa para a punição coletiva do povo palestino. Guterres expressou sua preocupação com a situação em Gaza, citando a destruição, o alto número de vítimas, principalmente mulheres e crianças, e a crise humanitária em constante agravamento.
Além disso, o secretário-geral criticou as ações de Israel, como a ocupação de territórios palestinos, a expansão dos colonatos, os despejos e demolições, ressaltando que tais práticas contribuem para aumentar a dor e a injustiça na região. Guterres defendeu a necessidade de um cessar-fogo imediato, a libertação incondicional de reféns e a criação de dois Estados com a capital em Jerusalém, de acordo com o direito internacional e as resoluções da ONU.
Diante desse cenário, o secretário-geral reiterou o apelo pela paz e pela busca de uma solução de dois Estados que respeite os direitos e a dignidade de todos os envolvidos. Em meio à crise humanitária em andamento e à falta de avanços nas negociações, a comunidade internacional continua unida em solidariedade ao povo palestino, na esperança de um futuro de paz e justiça na região.