O ministro ressaltou a relação histórica entre o Brasil e o continente africano, afirmando que a confiança mútua entre os povos é essencial para uma parceria de longo prazo. Ele também destacou a presença econômica do Brasil na África, que ainda está aquém do seu potencial, mas que há um grande espaço para investimentos.
Vieira enfatizou a importância das empresas brasileiras saberem como se inserir nas novas cadeias de produção e como as questões africanas estão diretamente relacionadas com a identidade brasileira. Ele lembrou que o Brasil possui a maior população de afrodescendentes fora da África, o que demonstra a forte ligação entre os dois continentes.
Durante sua apresentação, o ministro destacou o potencial da África em relação às terras aráveis e às tecnologias verdes. Ele mencionou a entrada do Egito e da Etiópia no Brics e a integração da União Africana ao G20 em 2023. Além disso, Mauro Vieira alertou sobre o problema do endividamento e defendeu a taxação dos super ricos como uma forma de gerar recursos para combater a fome e a pobreza na África.
O ministro ressaltou as diversas iniciativas de cooperação entre o Brasil e os países africanos, destacando o papel de instituições como a Agência Brasileira de Cooperação, o Instituto Guimarães Rosa e a Embrapa, entre outros. Ele enfatizou a importância de renovar a indústria brasileira e buscar meios de neoindustrialização para impulsionar o desenvolvimento sustentável no país e na África.