O fundador da Rio de Paz, Antonio Carlos Costa, enfatizou a indignação diante da produção insuficiente de alimentos para alimentar toda a população mundial. Ao lado dos pratos, faixas com a frase icônica de Betinho, “Quem tem fome tem pressa”, em português e inglês, reforçavam a urgência do combate à fome. Com a proximidade da reunião de cúpula do G20, grupo formado pelas principais economias do planeta, os manifestantes esperavam sensibilizar as lideranças políticas presentes no encontro para a importância de estabelecer metas concretas e eficazes no combate à fome.
Paralelamente, representantes da sociedade civil que participaram do G20 Social também fizeram suas vozes serem ouvidas, entregando uma carta de prioridades ao presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. O tema da fome foi uma das principais recomendações, alinhando-se com as ações do governo brasileiro, que busca aprovar a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza no encontro do G20.
Além disso, a Cúpula dos Povos realizou uma manifestação questionando o poder de decisão nas mãos dos líderes mundiais, com destaque para a questão da Palestina e críticas a figuras políticas como Donald Trump e Emmanuel Macron. O coletivo internacional trouxe à tona temas como justiça climática, antirracismo e a busca por relações internacionais mais igualitárias e solidárias.
O G20, composto por 19 países e blocos econômicos, tem como propósito discutir os principais desafios globais, representando a maior parte da economia e da população do planeta. A expectativa é que, com a pressão da sociedade civil e manifestações como as ocorridas em Copacabana, os líderes mundiais tomem ações concretas e eficazes para combater a fome e promover mudanças positivas em escala global.