INTERNACIONAL – Manifestantes fincam mais de 700 pratos vazios na areia de Copacabana em protesto pelo fim da fome no mundo.



Na manhã deste sábado (16), a Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, foi palco de duas manifestações de grande impacto, que chamaram a atenção de quem passava pelo local. Mais de 700 pratos vazios foram fincados na areia, em um ato simbólico que buscava chamar a atenção para a questão da fome no mundo. Organizada pelas ONGs Rio de Paz e Ação da Cidadania, a iniciativa teve como objetivo destacar os 733 milhões de pessoas que sofrem com a fome no mundo, de acordo com um relatório da FAO.

O fundador da Rio de Paz, Antonio Carlos Costa, enfatizou a indignação diante da produção insuficiente de alimentos para alimentar toda a população mundial. Ao lado dos pratos, faixas com a frase icônica de Betinho, “Quem tem fome tem pressa”, em português e inglês, reforçavam a urgência do combate à fome. Com a proximidade da reunião de cúpula do G20, grupo formado pelas principais economias do planeta, os manifestantes esperavam sensibilizar as lideranças políticas presentes no encontro para a importância de estabelecer metas concretas e eficazes no combate à fome.

Paralelamente, representantes da sociedade civil que participaram do G20 Social também fizeram suas vozes serem ouvidas, entregando uma carta de prioridades ao presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. O tema da fome foi uma das principais recomendações, alinhando-se com as ações do governo brasileiro, que busca aprovar a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza no encontro do G20.

Além disso, a Cúpula dos Povos realizou uma manifestação questionando o poder de decisão nas mãos dos líderes mundiais, com destaque para a questão da Palestina e críticas a figuras políticas como Donald Trump e Emmanuel Macron. O coletivo internacional trouxe à tona temas como justiça climática, antirracismo e a busca por relações internacionais mais igualitárias e solidárias.

O G20, composto por 19 países e blocos econômicos, tem como propósito discutir os principais desafios globais, representando a maior parte da economia e da população do planeta. A expectativa é que, com a pressão da sociedade civil e manifestações como as ocorridas em Copacabana, os líderes mundiais tomem ações concretas e eficazes para combater a fome e promover mudanças positivas em escala global.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo