Essa afirmação veio à tona logo após Trump descrever sua reunião com Lula como “boa”. Em suas declarações, o presidente dos Estados Unidos tateou a possibilidade de um acordo entre os países, mas não fez promessas concretas. “Não sei se algo vai acontecer, mas veremos”, disse Trump, reconhecendo a complexidade e a incerteza que permeiam as discussões.
Lula, ao comentar a situação, concordou com a noção de que as incertezas são esperadas em um processo tão complexo. Ele ressaltou que uma única conversa não seria suficiente para resolver as questões em pauta. Entre os principais tópicos discutidos estão a demanda brasileira para o fim das tarifas sobre produtos e a suspensão de punições do governo americano direcionadas a alguns membros do Supremo Tribunal Federal do Brasil, bem como ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e sua família.
O presidente enfatizou que sua equipe de negociação é composta por profissionais de alto nível, citando nomes como Geraldo Alckmin, Fernando Haddad e Mauro Vieira. Ele destacou que formalizou a conversa com um documento que sintetiza as demandas do Brasil, indicando que havia um entendimento claro sobre as expectativas respectivas.
Este encontro entre Lula e Trump ocorreu durante a 20ª Cúpula da Ásia do Leste, na qual o presidente brasileiro está participando de uma série de compromissos no Sudeste Asiático. Desde quinta-feira, Lula está em atividades na região, que incluem sua visita oficial à Indonésia e participação na 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN). Além dos diálogos políticos, o presidente também foi recebido em um jantar de gala pelo primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, e sua esposa. As interações estão posicionando o Brasil em um papel mais ativo nas discussões internacionais, ressaltando a importância estratégica das relações bilaterais com os Estados Unidos e outras nações asiáticas.
