Segundo fontes oficiais, o governo russo prefere não expor o presidente a possíveis riscos de ser preso quando viaja para o exterior. Diante dessa situação, Putin optou por participar de reuniões importantes de maneira remota, como aconteceu recentemente durante a cúpula do Brics na África do Sul. A presença do líder russo foi garantida através de um link de vídeo, evitando qualquer possibilidade de detenção.
A acusação feita pelo TPI contra Putin tem gerado intenso debate e controvérsia internacional. Enquanto algumas nações e organizações apoiam o mandado de prisão e pedem pela responsabilização do líder russo por suas ações na Ucrânia, o Kremlin se posiciona firmemente contra as acusações, afirmando que são infundadas e politicamente motivadas.
O mandado de prisão emitido pelo TPI ressalta a gravidade da situação na Ucrânia e a urgência em encontrar soluções para o conflito. As tensões entre a Rússia e a Ucrânia têm sido constantes desde 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia e apoiou separatistas no leste da Ucrânia.
Enquanto Putin evita o confronto direto, as relações entre a Rússia e muitos países ocidentais têm se deteriorado nos últimos anos. As sanções econômicas impostas pela União Europeia e pelos Estados Unidos em resposta às ações russas na Ucrânia têm causado impacto significativo na economia do país.
Dessa forma, a ausência de Putin na cúpula do G20 e sua preferência por participar de reuniões de maneira remota refletem a complexa situação política e diplomática que a Rússia enfrenta atualmente. Enquanto o Kremlin busca negar as acusações de crimes de guerra, muitos países continuam pressionando por uma investigação e responsabilização do líder russo. O futuro das relações internacionais de Putin permanece incerto, mas sem dúvida, esse mandado de prisão adiciona mais tensão ao cenário geopolítico global.