As autoridades iranianas reagiram à resolução, que foi proposta pela Grã-Bretanha, França, Alemanha e Estados Unidos, tomando medidas como a ativação de centrífugas novas e avançadas para enriquecimento de urânio. A Agência de notícias japonesa Kyodo foi a primeira a informar sobre a reunião que acontecerá em Genebra e destacou a busca por uma solução para o impasse nuclear antes da posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, em janeiro.
Um funcionário de alto escalão do governo iraniano confirmou a realização da reunião e ressaltou a importância da diplomacia para resolver a questão nuclear. O Irã sempre acreditou que as negociações são fundamentais nesse processo. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmaeil Baghaei, informou que os vice-ministros das Relações Exteriores do Irã, França, Alemanha e Grã-Bretanha participarão das conversas, que também incluirão questões regionais, além do dossiê nuclear.
Baghaei não revelou o local exato onde as negociações ocorrerão e destacou que a troca de opiniões abrangerá uma variedade de assuntos, como a situação na Palestina, no Líbano e a questão nuclear. A Suíça, por sua vez, foi citada como um possível local para as discussões, mas ainda não houve confirmação oficial.
Com essa iniciativa, o Irã demonstra sua disposição em dialogar e buscar soluções diplomáticas para a questão nuclear, mesmo diante das pressões internacionais. A comunidade internacional aguarda com expectativa os resultados dessas conversas e as possíveis resoluções que poderão surgir desse encontro.