INTERNACIONAL – Idosos são as principais vítimas em trágico incêndio que deixa mortos no Havaí.



Incêndios em Maui revelam maior risco para idosos

A medida em que as primeiras vítimas dos incêndios que assolaram Maui, no Havaí, são identificadas, observa-se que a maioria delas tinha mais de 70 anos. Dezenas de vítimas ainda serão identificadas nas próximas semanas e meses, mas as mortes já revelam a exposição dos idosos a um maior risco em incêndios de movimento rápido.

O condado de Maui divulgou até o momento os nomes de apenas cinco vítimas: Melva Benjamin, 71; Robert Dyckman, 74; Buddy Jantoc, 79; Alfredo Galinato, 79; e Virgínia Dofa, 90. No entanto, das 111 pessoas confirmadas como mortas, espera-se que a lista final represente uma seção transversal mais ampla de idades.

Estudos realizados pela US Fire Administration apontam que pessoas com mais de 65 anos têm um risco 2,6 vezes maior de morrer em um incêndio do que a população em geral. Pesquisas conduzidas pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia e pela Administração de Bombeiros relacionam essa tendência à fragilidade e dificuldade de fuga em idosos.

Em Maui, familiares e amigos têm utilizado sites de arrecadação de fundos, como o GoFundMe.com, para divulgar os nomes e idades das vítimas. Até o momento, foram identificados 11 adultos mortos, com uma idade média de 70 anos. Entre eles estava Joseph Schilling, de 66 anos, que faleceu enquanto ajudava na retirada de cinco idosos de seu complexo habitacional. A família o considera um herói por sua atitude.

Embora não seja possível verificar de forma independente as histórias compartilhadas nas redes sociais, é importante ressaltar a rapidez com que o incêndio se espalhou em Maui. Alimentado por rajadas de vento de até 130 quilômetros por hora, o fogo desceu a encosta de um vulcão extinto e atingiu a cidade de Lahaina em 8 de agosto. Os danos causados são estimados em US$ 5,5 bilhões, com a destruição ou danificação de 2.200 edifícios.

É necessário que as autoridades tomem medidas para garantir a segurança dos idosos em casos de incêndios de movimento rápido, oferecendo apoio e recursos adequados. É uma questão de urgência proteger essa parcela da população, que está mais vulnerável e exposta a perigos como esse.

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