A lista divulgada pelo Ministério da Justiça de Israel para a troca de prisioneiros inclui 300 nomes, dando ao Hamas a possibilidade de libertar mais reféns do que o acordado inicialmente, em troca de mais prisioneiros. O acordo, no entanto, exclui a libertação de prisioneiros condenados por homicídio, apesar de ter concordado em libertar condenados por tentativa de homicídio, atividades terroristas e crimes menos graves.
Dentre os 300 nomes na lista, 123 são menores, sendo cinco deles com 14 anos de idade, detidos por crimes que variam desde atear fogo a lançar bombas. Além disso, a lista inclui casos de palestinos condenados por esfaquear soldados israelenses, mulher que explodiu um depósito de combustível, e outras acusadas de crimes relacionados à segurança.
O processo de libertação dos prisioneiros palestinos será supervisionado pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o líder da oposição Benny Gantz. Eles serão responsáveis por determinar quais prisioneiros serão libertados em cada fase, bem como a data para o fim do cessar-fogo, garantindo que não se prolongue por mais de dez dias.
Assim, o acordo entre Israel e o Hamas representa um passo em direção à estabilidade na região, permitindo o retorno do cessar-fogo e a libertação de reféns e prisioneiros. Este desenvolvimento é um sinal positivo para a situação no Oriente Médio e pode representar um avanço no caminho para a paz entre as partes envolvidas.