Esta será a segunda greve realizada no país desde a posse de Milei, em dezembro de 2023. Os sindicatos se opõem aos cortes de gastos públicos propostos pelo governo e à intenção do presidente de promover uma reforma trabalhista. O objetivo do governo é organizar as finanças públicas de um país que enfrenta déficits fiscais há anos, além de possuir uma grande dívida, como a de US$ 44 bilhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Milei, conhecido por suas posições ultraliberais, busca eliminar o déficit fiscal ainda neste ano. Especialistas alertam que, apesar do objetivo de reduzir a inflação, a redução de subsídios estatais e os cortes de gastos podem agravar o nível de pobreza da população.
O presidente argentino tem agitado o cenário político desde sua vitória eleitoral sobre o governo peronista de seu antecessor. Suas medidas econômicas e políticas têm gerado controvérsias e mobilizações de diferentes setores da sociedade.
Por fim, a CGT reforça a importância da greve geral como forma legítima de resistência às medidas consideradas prejudiciais aos trabalhadores e à população em geral. O movimento sindical argentino segue atento e atuante na defesa dos direitos dos trabalhadores frente às políticas implementadas pelo governo de Milei.