De acordo com um comunicado da GSF, o primeiro atentado ocorreu na terça-feira (9), quando uma das embarcações foi atingida em águas tunisianas. Entretanto, autoridades locais alegaram que essa informação era falsa. Um porta-voz da Guarda Costeira da Tunísia não se pronunciou sobre o caso, deixando muitas questões sem resposta.
Saif Abukeshek, um dos organizadores da flotilha, acusou diretamente Israel de estar por trás do ataque, destacando a suposta violação de leis internacionais. Ele reforçou que o grupo está decidido a seguir seu objetivo de romper o bloqueio de Gaza, independente das adversidades que enfrentem.
Em resposta ao ocorrido, a flotilha divulgou um vídeo em suas redes sociais, supostamente retratando o momento do ataque, com um objeto brilhante atingindo a embarcação e provocando chamas. A veracidade das imagens, no entanto, ainda não foi confirmada por fontes independentes. Após o ataque, uma multidão se reuniu nas proximidades do porto, exibindo bandeiras palestinas e expressando seu descontentamento com Israel e os Estados Unidos.
O barco atingido, identificado como Alma e registrado sob bandeira britânica, sofreu sérios danos no convés superior, e as circunstâncias do ataque estão sendo investigadas pelas autoridades competentes. Ambulâncias foram acionadas rapidamente para o local, e testemunhas relataram a presença de embarcações da guarda costeira na área.
O esforço da Global Sumud Flotilla conta com o apoio de ativistas de 44 países, incluindo a influente Greta Thunberg e a deputada portuguesa de esquerda Mariana Mortágua. A situação continua a ser monitorada à medida que tensões escalonam, destacando a complexidade da crise humanitária na região.