O texto, aprovado e divulgado no último sábado (16), destaca a importância de uma transição energética justa, combate à exclusão social, redução das emissões de gases de efeito estufa e proteção das florestas tropicais. Os líderes do G20 são convocados a enfrentar esses desafios de forma firme e comprometida.
A declaração também destaca a necessidade de reformas nas instituições internacionais, como a ONU e o FMI, além da taxação dos super ricos. A expectativa é que os líderes presentes na cúpula demonstrem compromissos ambiciosos para fortalecer instituições globais, combater a fome e desigualdade, mitigar os impactos das mudanças climáticas e proteger os ecossistemas.
Um dos pontos centrais do documento é a defesa da soberania alimentar como forma de garantir o acesso democrático à terra, água e controle da produção de alimentos. Diferentemente da segurança alimentar, a soberania alimentar enfatiza a produção interna, priorizando práticas agroecológicas e a preservação do meio ambiente.
Além disso, o texto destaca a importância do trabalho decente, conforme os padrões da OIT, na superação da pobreza e das desigualdades. A luta contra o trabalho escravo, infantil, tráfico humano e exploração do trabalho são pontos essenciais abordados no documento.
Por fim, a declaração ressalta a necessidade de uma transição energética justa, substituindo os combustíveis fósseis por uma economia de baixo carbono. A proteção das florestas tropicais e a criação do Fundo Floresta Tropical para Sempre são propostas destacadas no documento.
Diante dessas propostas, os líderes do G20 são instigados a assumir um compromisso firme com a redução de emissões de gases de efeito estufa, proteção ambiental e justiça social. A reforma da governança global e a taxação dos super ricos são medidas essenciais apontadas no texto para financiar políticas sociais, ambientais e culturais necessárias para um mundo mais justo e igualitário.
