Em coletiva de imprensa, a porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh, enfatizou que as tropas americanas estão presentes para garantir a proteção das forças dos Estados Unidos e para defender Israel, ressaltando o apoio ao direito do país à autodefesa. A presença militar dos Estados Unidos no Oriente Médio tem sido intensificada, com dois porta-aviões em prontidão no Mar Mediterrâneo e a ampliação da presença de aeronaves nos próximos dias.
Os recentes bombardeios no Líbano já resultaram na morte de mais de mil pessoas em pouco mais de uma semana, com um milhão de habitantes da região deslocados, de acordo com dados das Nações Unidas. Os esforços para conter a escalada do conflito envolvem também negociações sobre os próximos passos a serem tomados.
O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd J. Austin III, conversou com o ministro de Defesa israelense, Yoav Gallant, reafirmando o apoio de Washington a Tel-Aviv e ressaltando a necessidade de desmantelar a infraestrutura de ataque ao longo da fronteira para evitar novos ataques.
O cenário no Oriente Médio é tenso, com Israel enfrentando não só a escalada do conflito com grupos como o Hezbollah libanês, o Hamas e os Houthis, mas também acusações de crimes contra a humanidade na Faixa de Gaza. Desde o início do conflito em outubro de 2023, os Estados Unidos têm sido um importante aliado de Israel, fornecendo recursos e armas para apoiar o país em meio à crescente instabilidade na região.