Os ataques ocorreram após explosões próximas a escritórios de candidatos eleitorais na província de Baluchistão, resultando na morte de 26 pessoas. Posteriormente, o Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelos ataques. Em resposta aos incidentes de terrorismo, o Ministério do Interior justificou as medidas de segurança como essenciais para lidar com possíveis ameaças e manter a situação sob controle.
Com a mobilização de milhares de soldados nas ruas e nas seções eleitorais, bem como o fechamento temporário das fronteiras com o Irã e o Afeganistão, as autoridades buscaram reforçar a segurança durante o processo eleitoral. No entanto, quatro policiais foram mortos em explosões e disparos contra uma patrulha policial, enquanto uma pessoa foi morta em um ataque contra um veículo das forças de segurança.
Apesar dos ataques, a votação não foi afetada, e longas filas começaram a se formar nas seções eleitorais horas antes do início da votação. A situação de segurança, somada à crise econômica e ao ambiente político altamente polarizado, geram incertezas sobre o resultado das eleições, sendo que muitos analistas acreditam que pode não haver um vencedor claro.
Os primeiros resultados não oficiais da eleição são esperados algumas horas após o encerramento da votação, às 17h (hora local). A expectativa é que um quadro mais claro surja no início da sexta-feira.
Com a ocorrência dos ataques em meio às eleições, a situação no país é de tensão e incertezas, refletindo as dificuldades enfrentadas pela população paquistanesa no contexto político e social atual. O desfecho das eleições será acompanhado de perto, dada a complexidade do cenário político e as questões de segurança que envolvem o processo eleitoral.