A insegurança no Equador se tornou ainda mais alarmante na semana passada, com o assassinato de Fernando Villavicencio, ex-jornalista investigativo e parlamentar. Esse episódio trágico deixou ainda mais evidente a necessidade de um governo mais determinado e corajoso. “O presidente não pode duvidar do que faz e deve ser valente na tomada de decisões”, disse Milton Oleas, trabalhador da construção civil.
Dentre os candidatos, Luisa González, protegida do ex-presidente Rafael Correa, estava liderando as pesquisas antes do assassinato de Villavicencio, com cerca de 30% das intenções de voto. Entretanto, não foram divulgadas novas pesquisas desde então. González prometeu usar US$ 2,5 bilhões das reservas internacionais para sustentar a economia em dificuldades e trazer de volta os programas sociais implementados por Correa durante seu mandato.
Um candidato precisa obter 50% dos votos, ou 40% se estiver 10 pontos à frente do segundo colocado, para ser eleito no primeiro turno. Caso contrário, um segundo turno será realizado em 15 de outubro.
Outro candidato de destaque é o ambientalista indígena Yaku Perez, que recebeu apoio e votos nas últimas pesquisas. Ele prometeu um governo voltado para o povo durante uma manifestação em Quito.
Os candidatos empresariais Otto Sonnenholzner e Jan Topic também estão na disputa, prometendo reativação econômica e segurança. Eles planejaram comícios em Guayaquil, cidade conhecida por enfrentar alta violência.
O partido de Villavicencio planejou realizar um memorial em homenagem ao candidato assassinado em Quito. Seu substituto, Christian Zurita, cuja candidatura foi oficialmente aprovada, prometeu equipar melhor a polícia e fortalecer programas sociais com empréstimos internacionais.
As eleições no Equador são de extrema importância para o futuro do país, que busca um líder capaz de enfrentar os desafios presentes e promover o desenvolvimento econômico e a segurança para sua população. O resultado das urnas definirá o caminho que o país seguirá nos próximos anos.