Entre os temas que dominaram o debate eleitoral estão a guerra na Ucrânia, o aumento dos preços da energia, a imigração e o futuro da segurança do país após os Estados Unidos alertarem para a necessidade de a Europa se proteger com seus próprios recursos.
Segundo as pesquisas, o favorito para ser o próximo chanceler é Friedrich Merz, do partido conservador União Democrata Cristã (CDU). Merz, atual líder da CDU, poderá se tornar chanceler caso consiga costurar uma coalizão com maioria no Parlamento alemão, o Bundestag.
Por outro lado, o atual chanceler, Olaf Scholz, do Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD), é apontado como possível maior derrotado, com previsões indicando perdas significativas para sua legenda no Legislativo.
Além disso, há a expectativa de um possível crescimento dos partidos de esquerda, incluindo tanto os tradicionais como A Esquerda (Die Linke) quanto os mais recentes como a Aliança Sahra Wagenknecht – Razão e Justiça (BSW), que combinam propostas anti-imigração com políticas econômicas e de saúde de esquerda.
Por outro lado, a extrema-direita, representada pela Alternativa para a Alemanha (AfD), poderá se consolidar como a segunda maior força política do país, sob a liderança da candidata à chanceler Alice Weidel. Weidel, com um perfil incomum para a ultradireita, promete ser dura contra a imigração, além de defender o fim da guerra na Ucrânia e da Otan.
A crise econômica enfrentada pelo país, juntamente com as questões relacionadas à guerra na Ucrânia, têm desempenhado um papel significativo no cenário político alemão, influenciando o crescimento da extrema-direita e o declínio dos partidos tradicionais.
Nesse contexto, as eleições na Alemanha serão decisivas para o futuro do país e da Europa como um todo, refletindo não apenas as questões econômicas e políticas internas, mas também as relações com outros países e organismos internacionais. Será fundamental observar como os resultados dessas eleições impactarão não apenas a Alemanha, mas também o cenário político europeu e global.