Embora haja relatos de aumento na distribuição de alimentos, não há evidências de que aqueles mais necessitados estejam recebendo alimentos em quantidade e qualidade adequadas. A insegurança na região e as dificuldades de acesso também têm sido um obstáculo, uma vez que apenas dois centros de atendimento para casos de desnutrição aguda estão em funcionamento.
A falta de serviços de saúde seguros, juntamente com a escassez de água potável e saneamento, aumenta consideravelmente o risco para as crianças que estão desnutridas. A OMS já registrou pelo menos 32 mortes relacionadas à desnutrição aguda em Gaza, sendo 28 delas de crianças menores de 5 anos.
Tedros ressaltou a urgência de ações efetivas para lidar com essa situação calamitosa, que coloca em risco a vida de milhares de crianças na região. A falta de acesso a serviços básicos de saúde e alimentação adequada tem sido um dos principais desafios em meio a um contexto de conflito e precariedade.
Enquanto a comunidade internacional se mobiliza para fornecer assistência humanitária, é fundamental que medidas urgentes sejam tomadas para garantir a segurança alimentar e nutricional das crianças em Gaza, evitando assim um agravamento ainda maior dessa crise humanitária.