As operações de resgate enfrentaram desafios significativos, incluindo condições meteorológicas adversas e a dificuldade do terreno, o que complicou a logística das equipes de resgate. Esses fatores atrasaram a confirmação da sua localização e, consequentemente, o resgate. Somente durante o dia 24, um membro da equipe conseguiu alcançar o local, porém lamentavelmente, Juliana já havia falecido.
O acidente causou uma onda de tristeza entre amigos e familiares, que expressaram seu luto nas redes sociais. O pai de Juliana, Manoel Marins, prestou uma emocionante homenagem à filha, relembrando seus sonhos e o espírito aventureiro que sempre a acompanhou. Em sua mensagem, ele recordou como Juliana havia manifestado seu desejo de realizar uma viagem de mochilão enquanto era jovem, e o orgulho que eles sentiam por ela ter buscado essa experiência de forma independente, utilizando seus próprios recursos, fruto de seu trabalho árduo.
O pai descreveu a felicidade de Juliana ao realizar seus sonhos e como essa felicidade era compartilhada com todos ao seu redor. “Você se foi fazendo o que mais gostava e isso conforta um pouco o nosso coração”, concluiu Manoel, ressaltando a conexão especial entre pai e filha e a dor da perda.
Essa tragédia no Monte Rinjani não apenas ressaltou os riscos envolvidos em atividades de aventura em terrenos desafiadores, como também deixou um legado de reflexão sobre a importância de valorizar os sonhos e as paixões que nos movem, mesmo diante da fragilidade da vida. A trajetória de Juliana permanece viva na memória daqueles que a amavam, servindo de inspiração para todos que têm o desejo de explorar o mundo.