Em resposta ao atentado, o governo colombiano anunciou uma recompensa de cerca de US$ 730 mil por informações que levem à identificação e captura dos responsáveis pelo ataque. Um adolescente de 15 anos foi detido sob a acusação de ser o autor dos disparos, mas as autoridades estão focadas em descobrir os mandantes e responsáveis intelectuais por trás da ação violenta. A criação de uma força-tarefa específica para este fim foi anunciada, demonstrando a seriedade com que o governo trata o caso.
O presidente Gustavo Petro condenou de forma veementemente o atentado, ressaltando que ele representa uma ameaça não apenas à vida do senador, mas também à democracia e à liberdade de expressão política do país. Petro ainda acrescentou que todas as hipóteses relacionadas ao incidente estão sendo examinadas, e afastou qualquer tentativa de instrumentalização política do ato violento, enfatizando que suspeitas existem, mas devem ser meticulosamente investigadas.
O contexto deste atentado não pode ser ignorado, dado que Miguel Uribe Turbay, afiliado ao partido Centro Democrático, já carrega uma herança familiar marcada pela tragédia; ele é neto do ex-presidente Julio César Turbay, e a sua mãe foi assassinada por narcotraficantes quando ele tinha apenas cinco anos. O cenário político na Colômbia está tenso, com Petro tentando implementar reformas trabalhistas controversas em meio a resistências no Senado.
As autoridades também reportaram novas ameaças à segurança dos membros do governo e de suas famílias, o que intensificou as preocupações sobre a segurança em um momento já instável. O Conselho de Segurança determinou, então, a ampliação das medidas protetivas para a oposição e para os familiares dos integrantes do governo, em um claro reflexo da escalada de violência política.
A situação levanta questões prementes sobre a segurança dos políticos e a integridade democrática do país, enquanto a nação aguarda desdobramentos no tratamento do senador e nas investigações em curso.