A informação foi confirmada pela família de Juliana através de um comunicado emocional em um perfil do Instagram criado para manter amigos e seguidores atualizados sobre a situação. “Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, expressou a família, refletindo a dor pela perda e a solidariedade recebida durante esses dias difíceis.
A equipe de busca e salvamento, da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarna), enfrentou vários obstáculos que atrasaram o início das operações. Um integrante do grupo que acompanhava Juliana precisou descer até um posto para solicitar ajuda, o que levou horas, e isso adiou a mobilização da equipe. Além disso, a subida até o local do acidente demandou mais tempo e esforço.
Nos dois primeiros dias, a busca foi realizada com o auxílio de drones equipados com sensores térmicos, mas eles não conseguiram detectar Juliana. Somente na manhã de segunda-feira, 23, foi possível localizá-la. Os dados térmicos indicaram que ela ainda estava viva, mas imóvel, o que aumentou as preocupações com sua condição de saúde.
Na terça-feira, um helicóptero foi enviado à área com especialistas em resgate, porém as condições meteorológicas adversas e a geografia montanhosa da região criaram mais desafios. A profundidade em que Juliana se encontrava — cerca de 500 metros abaixo da borda da cratera — dificultou ainda mais o acesso da equipe de resgate. A combinação de todos esses fatores resultou em um resgate que, infelizmente, não teve um desfecho feliz.
A tragédia que envolveu Juliana Marins destaca não apenas os riscos pertinentes às atividades de aventura em áreas montanhosas, mas também a importância da preparação e da comunicação em situações de emergência. A perda de uma jovem cheia de vida e sonhos é uma dor incomensurável para a família e amigos, lembrando a todos da fragilidade da vida.