Em uma nota oficial, o Itamaraty considerou o ataque injustificado e reafirmou que ações violentas desse tipo são inaceitáveis. O governo brasileiro destacou a essência pacífica e humanitária da missão, instando, mais uma vez, as autoridades israelenses a se absterem de qualquer ação que possa colocar em risco tanto a integridade dos civis como a segurança das embarcações envolvidas na operação.
Além disso, o Itamaraty comunicou que está em contato com autoridades gregas, utilizando a Embaixada em Atenas para acompanhar as investigações sobre o incidente. A missão que integra a flotilha brasileira é composta por diversos ativistas, incluindo Thiago Ávila, Bruno Gilga Rocha, Lucas Farias Gusmão, e outras personalidades, como a vereadora de Campinas, Mariana Conti, e a presidenta do PSOL do Rio Grande do Sul, Gabrielle Tolotti.
Em resposta ao ataque, o governo da Espanha anunciou planos de enviar navios para escoltar a flotilha até Gaza, com a intenção de assegurar a proteção dos tripulantes. O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, enfatizou a importância do cumprimento do direito internacional e o respeito aos direitos dos cidadãos, assegurando que tenham a liberdade de navegar pelo Mediterrâneo em segurança.
Esse incidente levanta questões sobre a segurança no Mar Mediterrâneo e a proteção de atividades humanitárias em regiões de conflito, ressaltando a necessidade de um diálogo contínuo e de soluções pacíficas diante da complexidade da situação. A comunidade internacional observa atentamente o desenrolar dos acontecimentos e as ações que serão tomadas em resposta a este e outros eventos envolvendo a Flotilha Global Sumud.