INTERNACIONAL – “Brasil condena ações de Israel na Faixa de Gaza e pede cessar-fogo imediato e assistência humanitária urgente”



O governo brasileiro renovou sua condenação às ações de Israel na Faixa de Gaza em um comunicado divulgado nesta terça-feira (27) pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE). Na nota, o Itamaraty criticou a “contínua ação das forças armadas israelenses contra áreas onde a população civil de Gaza se concentra”, além de repreender o retorno dos ataques de foguetes por parte do Hamas contra o território israelense.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o governo brasileiro ficou profundamente consternado e perplexo diante dos relatos de ataques realizados por Israel, incluindo um contra um campo de refugiados nas proximidades da cidade de Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza. Essas ações foram consideradas pelo MRE como uma clara violação dos Direitos Humanos e do Direito Humanitário Internacional, desrespeitando inclusive as medidas provisórias recentemente reafirmadas pela Corte Internacional de Justiça (CIJ).

Na última sexta-feira (24), a CIJ exigiu que Israel interrompesse os ataques em Rafah. A cidade se tornou o principal refúgio da população civil de Gaza desde o início da recente fase do conflito no Oriente Médio, com milhares de pessoas vivendo em tendas improvisadas em condições precárias.

Os ataques de Israel contra Rafah provocaram dezenas de mortes e geraram condenações internacionais. O primeiro-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, chegou a alegar que um dos ataques foi um “acidente terrível”. No entanto, relatos da agência de notícias Reuters indicaram que tanques israelenses avançaram em direção ao centro de Rafah pela primeira vez nesta terça-feira (28).

O governo brasileiro expressou sua solidariedade às vítimas em Rafah e condenou veementemente qualquer ação militar contra alvos civis, incluindo os lançamentos de foguetes do Hamas contra Israel. Além disso, pediu à comunidade internacional que exerça pressão diplomática para alcançar um cessar-fogo imediato, a libertação dos reféns e a prestação urgente de assistência humanitária adequada à população de Gaza.

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