No evento intitulado “Brasil em Foco: Mais Verde e Comprometido com o Desenvolvimento Sustentável”, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na Bolsa de Valores de Nova York, Haddad e Silva destacaram que o Brasil tem potencial para se tornar um grande exportador de energia limpa, como lítio e hidrogênio. No entanto, eles enfatizaram a importância de utilizar parte dessa energia para produzir produtos verdes.
Haddad ressaltou que o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, está completamente envolvido nessa agenda, uma vez que a neoindustrialização está sob sua responsabilidade.
Os ministros destacaram que não há mais separação entre sustentabilidade e desenvolvimento, e que o futuro está no desenvolvimento sustentável. Eles manifestaram a esperança de que o acordo entre Mercosul e União Europeia seja aprovado no segundo semestre, o que permitiria ao Brasil abrir suas portas para o Green Business e se tornar um destino de investimentos em sustentabilidade.
Haddad também defendeu parcerias entre empresas estatais e privadas para ampliar as oportunidades de negócios sustentáveis. Ele elogiou a associação entre a Petrobras e a WEG para a produção de equipamentos voltados à geração de energia eólica. Segundo o ministro, essa parceria é uma grande notícia e mostra que as empresas estão voltadas para o futuro.
Marina Silva citou o presidente Lula, afirmando que o Brasil será um “grande exportador de sustentabilidade”. Ela mencionou a importância da produção de agricultura de baixo carbono, da produção de hidrogênio verde e do manejo florestal com valor agregado como formas de exportar sustentabilidade.
Em resumo, os ministros destacaram a importância de utilizar a energia verde para agregar valor às matérias-primas do Brasil e fabricar produtos sustentáveis. Eles também enfatizaram a necessidade de parcerias entre empresas estatais e privadas e a importância de promover parcerias entre empresas brasileiras e estrangeiras.