INTERNACIONAL – Brasil assume presidência temporária do G20 com foco em temas de inclusão social e sustentabilidade ambiental



O Brasil ocupa a presidência temporária do G20 pela primeira vez em sua história. O mandato começou em 1º de dezembro do ano passado e terá duração de um ano, encerrando-se em 30 de novembro deste ano. Neste período, o país sediará mais de cem reuniões de grupos de trabalho e cerca de 20 reuniões ministeriais, além de sediar a cúpula de chefes de Estado e governo entre os dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro.

O embaixador Maurício Lyrio é o responsável por representar o Brasil no G20. Ele ocupa a função de “Sherpa do Brasil para o G20”. Sherpa é o nome dado aos articuladores e negociadores em cúpulas de chefes de Estado e governo. O embaixador afirmou que a presidência do Brasil no G20 cria oportunidades para associar as agendas da inclusão social e da sustentabilidade ambiental ao imperativo do desenvolvimento econômico.

Entre as agendas prioritárias definidas pelo Brasil no G20 está a reforma da governança global. O embaixador Maurício Lyrio explicou que uma das prioridades da presidência brasileira do G20 é o revigoramento do multilateralismo e a promoção da reforma das instituições de governança global. O objetivo é atualizar as estruturas das instituições internacionais à medida que o sistema internacional evolui para uma configuração mais multipolar.

Outra agenda prioritária é a do desenvolvimento sustentável, que visa à garantia de que o crescimento econômico não ocorra às custas das gerações futuras. Neste sentido, o Brasil criou uma Força-Tarefa para a Mobilização Global contra as Mudanças Climáticas, com o objetivo de reforçar a resposta coordenada do G20 à mudança do clima.

Diante das guerras e tensões ao redor do mundo, o embaixador ressaltou a importância de defender o revigoramento do multilateralismo e a reforma dos organismos multilaterais. Segundo ele, é essencial que o sistema multilateral seja capaz, por meio do diálogo e da negociação, de dar respostas aos conflitos e desafios. O Brasil defende a reforma das instituições internacionais para que sejam mais representativas e eficazes na busca da paz e do desenvolvimento.

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