O grupo de 32 pessoas monitorado pelo governo brasileiro está dividido entre Rafah e Khan Yunis, incluindo crianças, mulheres e homens. Apesar das forças israelenses ordenarem a saída dos moradores do norte de Gaza, os bombardeios também continuam intensos no sul da região. O brasileiro Hasan Rabee, que atualmente vive na Faixa de Gaza, relatou ter presenciado novos bombardeios próximos à sua residência.
Desde o início dos ataques israelenses em 7 de outubro, pelo menos 7.326 palestinos foram mortos, incluindo 3.038 crianças, de acordo com o Ministério da Saúde em Gaza. Além disso, cerca de 1,6 mil pessoas, incluindo 900 crianças, estão desaparecidas e podem estar presas ou mortas sob os escombros.
A situação humanitária na Faixa de Gaza está cada vez mais precária, com escassez de recursos básicos como água e energia. O Ocha informou que o abastecimento de água teve uma melhoria temporária nos últimos dois dias, após a UNRWA e a Unicef fornecerem 25 mil litros adicionais de combustível para instalações de água cruciais. No entanto, se não houver fornecimento adicional de combustível, as operações podem ser interrompidas novamente em breve.
Além disso, o abastecimento de água por parte de Israel à região de Khan Younis foi retomado após ter diminuído entre 60% e 80% no dia 25 de outubro. Isso contribuiu para a disponibilidade de água canalizada em alguns lares. Porém, as duas centrais de dessalinização de água do mar na Área Média e Khan Younis estão operando apenas com 30% de sua capacidade total, enquanto a terceira central no norte de Gaza permanece fechada.
A situação na Faixa de Gaza continua crítica, com a população sofrendo com a violência dos bombardeios e a falta de recursos essenciais. O conflito entre Israel e Palestina parece longe de ser resolvido, deixando os civis vulneráveis e sofrendo as consequências devastadoras da guerra.