Entre as vítimas dos ataques a duas casas, estavam 13 crianças de uma mesma família. A única sobrevivente foi a bebê nascida de cesariana de emergência, pesando 1,4 kg. Apesar das circunstâncias adversas, a recém-nascida estava estável e melhorando gradualmente, conforme informou o médico Mohammed Salama. Sua mãe, Sabreen Al-Sakani, estava grávida de 30 semanas quando o ataque aconteceu.
A bebê foi colocada em uma incubadora em um hospital de Rafah, ao lado de outra criança, com a identificação “bebê da mártir Sabreen Al-Sakani” escrita em uma fita adesiva em seu peito. As informações médicas indicam que a bebê deverá permanecer no hospital por um período de três a quatro semanas, sendo posteriormente avaliada para determinar quem cuidará dela, seja a família, a tia, o tio ou os avós. O médico Salama expressou a tristeza da situação, destacando que mesmo que a criança sobreviva, ela nasceu órfã.
A comoção gerada por esse triste episódio ressalta a urgência de um cessar-fogo na região, a fim de evitar mais perdas irreparáveis como essa. A brutalidade dos ataques e o impacto devastador sobre as famílias locais demonstram a necessidade de um esforço conjunto para promover a paz e a segurança na região. A esperança é de que gestos de solidariedade e humanidade possam prevalecer em meio a um cenário marcado pela violência e pelo sofrimento.