INTERNACIONAL – Aleppo tomada por rebeldes islâmicos em novo capítulo da Guerra Civil Síria: bombardeios intensos por forças aéreas síria e russa.

A guerra civil na Síria, que teve início em 2011, ganhou um novo e intenso capítulo neste último final de semana. Grupos rebeldes islâmicos, que lutam contra o governo de Bashar Al-Assad, conseguiram tomar a cidade de Aleppo, a segunda maior do país com aproximadamente 2 milhões de habitantes. Em resposta, as forças aéreas síria e russa lançaram bombardeios contra posições dos rebeldes não apenas em Aleppo, mas também na província de Idlib, que está sob controle de grupos islâmicos jihadistas.

Os vídeos divulgados nas redes sociais mostram uma grande quantidade de homens armados desfilando pelas ruas de Aleppo, cidade que já havia sido tomada pelos rebeldes em 2016, porém foram expulsos posteriormente pelo regime sírio com ajuda da força aérea russa.

De acordo com agências de notícias locais, os rebeldes impuseram um toque de recolher em Aleppo logo após tomarem o controle da cidade. Por outro lado, a agência de notícias oficial da Síria afirmou que o exército do país está se reagrupando na zona rural ao norte da cidade de Hama, ao sul de Aleppo.

Os ataques aéreos realizados pelos aviões de guerra conjuntos sírios e russos têm se intensificado nos locais onde os rebeldes se encontram, resultando em dezenas de baixas e mortes entre os terroristas, conforme informou uma fonte militar síria à agência de notícias oficial do país, a Sana.

O presidente da Síria, Bashar Al-Assad, manifestou sua confiança na capacidade de eliminar os rebeldes com a ajuda de seus aliados, afirmando que o terrorismo só entende a linguagem da força e que é desta forma que pretendem quebrá-lo e eliminá-lo, independentemente de seus apoiadores.

A guerra civil na Síria já vitimou cerca de 300 mil sírios e causou o deslocamento de milhões de pessoas no país árabe. Especialistas apontam que este conflito é considerado uma guerra proxy, envolvendo as principais potências mundiais em uma luta por procuração. As potências ocidentais teriam utilizado os protestos da Primavera Árabe a partir de 2010 para apoiar grupos armados e jihadistas na luta contra governos não alinhados com o ocidente.

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