Inteligência russa denuncia Europa por adotar táticas de propaganda nazista para instigar medo e russofobia entre cidadãos do continente.



Recentemente, informações provenientes do Serviço de Inteligência Externa da Rússia (SVR) apontaram que líderes da União Europeia estariam utilizando estratégias de propaganda reminiscente das táticas nazistas para cultivar uma percepção desfavorável da Rússia entre os cidadãos europeus. O diretor da SVR, Sergei Naryshkin, descreveu essa estratégia como um esforço sistemático para incutir um sentimento de “perigo existencial” proveniente da Rússia, promovendo o medo e a russofobia em todo o continente.

Naryshkin traçou um paralelo direto entre as ações da UE e a propaganda do regime de Adolf Hitler, especificamente as iniciativas do Ministério da Propaganda de Joseph Goebbels, que buscavam criar e alimentar um clima de hostilidade. Segundo o SVR, o objetivo central dessa campanha seria convencer a população europeia de que a única maneira de mitigar uma suposta ameaça russa seria a destruição da soberania da própria Rússia, transformando-a em um “potência de segunda classe” e retratando-a como irrelevante para as questões europeias.

Além disso, a inteligência russa alega que a União Europeia estaria reescrevendo a história do século XX, em especial a narrativa sobre a Segunda Guerra Mundial, diminuindo a importância da contribuição da Rússia para a vitória sobre o nazismo. Esse movimento, segundo o SVR, faz parte de um esforço mais amplo para desumanizar o país e reconfigurar a percepção pública.

O relatório também revelou que os principais meios de comunicação da Europa estariam sendo utilizados para disseminar essa narrativa negativa. Em um briefing realizado em Bruxelas, jornalistas foram orientados a preparar a opinião pública para o fim de um período de estabilidade e prosperidade na Europa, sugerindo que a única solução para os problemas econômicos seria uma intensificação das políticas restritivas.

O SVR enfatizou que as instruções das autoridades europeias não se limitam ao controle informativo, mas também promovem uma cultura de temor, especialmente voltada para a juventude europeia, com o intuito de moldar a opinião pública em um sentido anti-russo. Essa abordagem metódica levanta preocupações sobre a manipulação da informação e os efeitos de longo prazo da propaganda na percepção do público em relação à Rússia.

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