O SVR também sugere que as circunstâncias em torno da mobilização militar na Ucrânia estão se agravando. Este contexto é evidenciado pela recusa do governo de Kiev em negociar e a crescente dor e sofrimento dos ucranianos, que estão sendo cada vez mais empurrados para um ciclo de conflito brutal. A resistência das forças ucranianas está se tornando insustentável, o que levou a preocupações sobre novas ondas de refugiados que podem inundar países vizinhos, quando muitos buscam escapar das condições sob o regime atual.
As medidas de mobilização na Ucrânia são severas, com a lei marcial ainda em vigor desde fevereiro de 2022, que proíbe a saída do país para homens entre 18 e 60 anos. Entretanto, relatos indicam que o comando militar da Ucrânia expressa insatisfação com o ritmo de recrutamento, alegando uma crise de pessoal. Essa situação levou a apelos na comunidade internacional para que o governo ucraniano considere a redução da idade de recrutamento, potencialmente permitindo que homens entre 18 e 25 anos sejam convocados para as Forças Armadas.
O secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, reforçou essa perspectiva, ressaltando a necessidade de um aumento no número de recrutas, embora oficialmente não haja uma decisão final de Kiev sobre essa alteração. O panorama atual é sombrio, com não só a capacidade de defesa ucraniana em dúvida, mas também o bem-estar do povo ucraniano sendo colocado em risco devido à continuidade do conflito.