O plano teve início no momento em que os dois prisioneiros se misturaram aos visitantes que entraram na unidade prisional, aproveitando-se da movimentação e da presença de civis para se camuflar. Com suas fantasias femininas, eles esperavam conseguir passar despercebidos pelos agentes penitenciários e sair da prisão junto com as visitas, num esquema que, à primeira vista, parecia bem articulado. No entanto, os dois homens não contavam com a atenção e eficácia dos agentes de segurança da unidade.
Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP), a tentativa foi rapidamente detectada. Os agentes conseguiram identificar as inconsistências e atitudes suspeitas dos dois homens, levando-os a serem imediatamente recolhidos de volta às suas celas. Ainda de acordo com a SAP, os internos responderão administrativamente pela tentativa de fuga, além de serem reavaliados em questões de segurança e comportamento dentro do sistema prisional.
Os suspeitos, Francisco Átila da Silva e Carlos Antônio da Silva Oliveira, possuem um histórico criminal significativo. São conhecidos por crimes que incluem tráfico de drogas, roubo, homicídio, dano e formação de quadrilha. Com este histórico, a dupla tentou desesperadamente um arrojado plano de fuga, mas acabou frustrada pela vigilância apurada dos agentes penitenciários.
Episódios como este ressaltam a necessidade constante de atualizações e melhorias nos sistemas de segurança dos presídios para evitar que detenções sejam burladas. A ação rápida e eficaz dos agentes penitenciários de Itaitinga 3 serviu como lembrete da importância da vigilância contínua e da capacidade de resposta a situações emergenciais para manter a ordem e a segurança nas unidades prisionais.