De acordo com Ricardo Leopoldo, perito criminal chefe do núcleo de balística, nos dois primeiros mutirões, 405 armas de fogo foram examinadas pelos novos peritos criminais. A meta estabelecida até o final dos mutirões, previstos para encerrar em julho, é periciar 1.620 armamentos de cano curto. A força-tarefa conta com 27 novos peritos criminais empossados no último concurso, divididos em dois grupos de 12 e 15 policiais científicos, respectivamente. Cada grupo examina 15 armas por mutirão, supervisionados por peritos especialistas em balística forense e com o apoio de dois auxiliares de perícia.
“No primeiro mutirão foram periciadas 180 armas, no segundo 225 e hoje iremos examinar mais 180, totalizando 585 exames de eficiência. Desse total de exames, já foram gerados mais de 300 laudos que serão disponibilizados para os órgãos solicitantes. Além de resolver o problema do passivo, estamos produzindo provas técnicas que serão utilizadas no combate à criminalidade”, explicou Leopoldo.
Além dos exames de eficiência, aproximadamente mil pesquisas de detecção de sangue humano serão realizadas em algumas das armas, sendo posteriormente analisadas no Laboratório de Genética Forense. O ICM entrará em contato com as delegacias solicitantes para proceder com a retirada dos armamentos já periciados, contribuindo para o fortalecimento das investigações e a resolução de casos ligados à criminalidade.