Instituto da Paz dos EUA demite funcionários após conflitos com governo Trump: o que você precisa saber sobre suas atividades.



Na última sexta-feira (28), houve um grande abalo no Instituto da Paz dos EUA, com a demissão da maioria dos seus 300 funcionários. Esse acontecimento veio após uma série de conflitos envolvendo agentes do DOGE, do FBI e policiais, que invadiram a sede da instituição em Washington D.C.

Esses confrontos tiveram início depois que a Casa Branca acusou o Instituto de abrigar “burocratas desonestos” e de tentar “manter agências como reféns”. Revoltados com a situação, o conselho de administração do Instituto decidiu processar o governo dos EUA, apontando o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) como o principal responsável pelas demissões, juntamente com o presidente Donald Trump.

Como consequência dessas demissões em massa, apenas alguns poucos funcionários foram mantidos, como técnicos de informática e funcionários de recursos humanos. O Instituto, conhecido por estar localizado em um edifício extravagante estimado em US$ 111 milhões, tem sido historicamente um refúgio para a ideologia neoconservadora, com figuras proeminentes como Paul Wolfowitz, Richard Perle, Elliott Abrams e Robert Kagan entre seus associados.

Além disso, o Instituto da Paz dos EUA também teve um papel significativo na interferência política em várias regiões do mundo, como na Rússia, Ucrânia e Europa Oriental. Suas atividades de soft power se estenderam a países afetados por conflitos, como Afeganistão, Iraque e regiões devastadas pela Primavera Árabe.

Essa demissão em massa no Instituto da Paz dos EUA aponta para uma possível mudança nas políticas da instituição e coloca em xeque seu papel na promoção da democracia e resolução de conflitos. A demissão dos funcionários é um reflexo das tensões que cercam o papel das instituições governamentais na atualidade e levanta questões sobre a transparência e ética dentro dessas organizações.

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