A Defesa Civil assumiu o compromisso de levantar as áreas de risco onde os abalos têm ocorrido. Essa medida é importante para identificar quais regiões precisam de intervenção imediata e quais precauções devem ser tomadas para evitar danos futuros. O mapeamento das áreas de risco auxiliará na tomada de decisões e na implementação de medidas de prevenção.
Os geólogos das universidades também terão um papel fundamental nesse processo. Eles serão responsáveis pela parte técnica, realizando estudos e análises sobre a ocorrência dos abalos. Além disso, eles também estudarão a exploração de uma mineradora que atua em Craíbas na extração de ferro e cobre. Essa investigação é importante para verificar se a atividade da mineradora tem alguma relação com os abalos sísmicos e se ela está seguindo todas as normas de segurança.
Para auxiliar nos trabalhos, o laboratório de sismologia da Universidade do Rio Grande do Norte será acionado. Esse laboratório possui conhecimento especializado e recursos técnicos necessários para contribuir com a análise dos abalos sísmicos e fornecer dados precisos sobre o fenômeno.
Durante a assembleia, ficou acordado que um novo encontro será realizado no dia 16 de novembro. Nessa data, espera-se que o grupo de trabalho já tenha trazido os primeiros resultados das missões dadas a cada uma das instituições. Esses resultados serão fundamentais para dar continuidade às ações e implementar medidas efetivas para solucionar a problemática dos abalos sísmicos em Craíbas.
Essa iniciativa das instituições em se unirem e assumirem responsabilidades individuais é essencial para enfrentar o problema de forma eficaz. A resolução da problemática requer uma abordagem multidisciplinar, com a participação de especialistas de diversas áreas. Com essas medidas, espera-se que seja possível compreender as causas dos abalos e adotar as medidas necessárias para minimizar os impactos na população e no meio ambiente.