Os órgãos responsáveis pela administração prisional e socioeducativa têm até 2 de agosto para indicar as unidades que aplicarão o exame e designar um responsável p
edagógico. Este responsável será incumbido de inscrever os candidatos utilizando o Sistema Encceja. Vale destacar que o prazo final para as inscrições é 9 de agosto.
No momento da inscrição, é necessário especificar as provas que o participante realizará. Caso necessário, deve-se também solicitar atendimento especializado e tratamento pelo nome social. Estas informações devem ser formalizadas por meio de um ofício, firmando a adesão da instituição ao exame junto ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O ofício deve ser enviado via e-mail, com o título “Adesão Encceja Nacional PPL 2024”.
O exame é composto por quatro provas objetivas, que variam conforme o nível de ensino do candidato. As áreas de conhecimento avaliadas incluem ciências da natureza e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias (incluindo redação); e ciências humanas e suas tecnologias.
Criado com a intenção de ajudar jovens e adultos a retomar sua trajetória escolar, o Encceja é uma oportunidade voluntária e gratuita destinada àqueles que não concluíram seus estudos na idade apropriada. De acordo com o Inep, as provas avaliam as competências, habilidades e saberes adquiridos tanto no ambiente escolar quanto extraescolar.
Os resultados do Encceja são utilizados pelas secretarias de Educação e pelos institutos federais como parâmetros para certificar os participantes em níveis de conclusão dos ensinos fundamental e médio. Além disso, o exame serve como uma referência nacional para a avaliação de jovens e adultos, contribuindo para a implementação de políticas e procedimentos que visam a melhoria da qualidade na oferta da educação de jovens e adultos. Também possibilita o desenvolvimento de estudos e indicadores sobre o sistema educacional brasileiro.
Esta iniciativa é de extrema importância, pois oferece uma segunda chance para aqueles que, por diversos motivos, não conseguiram concluir seus estudos na idade adequada. Com a certificação, esses indivíduos têm a oportunidade de melhorar suas perspectivas de vida e reintegração na sociedade, promovendo assim a inclusão social e a redução das desigualdades educacionais.