O início da duplicação foi possível graças a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) histórico firmado entre o Governo Federal e representantes das comunidades indígenas locais. O objetivo principal desse acordo é garantir a segurança e o bem-estar dos povos indígenas que habitam a região, além de melhorar a infraestrutura de transporte na área.
Durante a cerimônia, Benevides destacou a importância do diálogo na resolução de conflitos e na tomada de decisões que beneficiem a todos os envolvidos. Ele ressaltou que o compromisso do Ministério dos Transportes e do DNIT em atender às necessidades das comunidades locais é fundamental para o sucesso desse projeto de duplicação.
A região de Joaquim Gomes tem sido palco de vários acidentes fatais ao longo dos anos, com mais de 150 mortes registradas na BR-101/AL. Muitas dessas vítimas eram indígenas da aldeia Karapotó Terra Nova, incluindo o cacique Antonio Isidorio, que foi um dos líderes nas negociações do TAC. O investimento previsto pelo Governo Federal para as ações acordadas no termo de ajustamento é de R$ 250 milhões, beneficiando mais de 100 mil pessoas na região.
Além da duplicação da rodovia, o TAC estabelece uma série de melhorias na infraestrutura educacional, de saúde e familiar, incluindo a construção de escolas, postos de saúde, quadras esportivas e fornecimento de veículos para as comunidades locais. Essas compensações estão previstas nos Planos Básicos Ambientais Indígenas (PBAI) e visam garantir o desenvolvimento sustentável da região.
Durante sua visita, o subsecretário também entregou veículos destinados a atividades agrícolas e de assistência médica e educacional nas cidades vizinhas. O evento foi realizado na Escola Indígena José Máximo de Oliveira, na área indígena Wassu Cocal, demonstrando o compromisso do governo em atender às necessidades das comunidades locais e promover um desenvolvimento sustentável e inclusivo na região.
