De acordo com informações obtidas pelo colunista Daniel Nascimento, do O Dia, Elizabete Medeiros foi contratada como vendedora em regime de home office a partir de agosto de 2022. A ex-funcionária relatou que teve que se mudar de São Paulo para São Carlos a pedido da empresa, mas que o contrato estabelecido não foi cumprido, resultando em prejuízos financeiros e profissionais para ela.
No processo movido contra Virginia Fonseca, Elizabete Medeiros solicita o reconhecimento do vínculo empregatício, com o devido registro em carteira, o pagamento de salários atrasados, 13º salário, férias, FGTS e demais verbas rescisórias. Além disso, a ex-funcionária pede uma indenização por danos morais devido a situações de desconforto no ambiente de trabalho, totalizando um valor de R$ 126.330,64.
Em um e-mail vazado, Elizabete Medeiros descreveu um episódio que classificou como “absurdo” envolvendo a empresa Maria’s Baby. Ela mencionou um suposto caso de assédio moral dentro da empresa, no qual as funcionárias teriam sido enclausuradas em uma sala pelos gerentes, resultando em um ambiente de trabalho hostil e desrespeitoso.
A defesa de Virginia Fonseca e dos sócios da empresa Maria’s Baby negaram as acusações feitas pela ex-funcionária, alegando que ela atuava como prestadora de serviços autônoma, e não como funcionária formal. A empresa ainda contestou a mudança de cidade de Elizabete, atribuindo-a a motivos pessoais da própria ex-colaboradora. O caso aguarda decisões judiciais para ambas as partes envolvidas.