As acusações contra Marçal incluem a realização de sorteios em suas redes sociais, uma prática que envolvia o incentivo a seus seguidores para marcar amigos nos comentários das publicações. Tal abordagem é considerada uma violação das normas eleitorais, podendo ser interpretada como uma forma de compra de votos. Além disso, o PSB alegou que Marçal recorreu a perfis de outros influenciadores para driblar os bloqueios impostos pela Justiça Eleitoral, os quais foram estabelecidos em resposta a questionamentos que o empresário frequentemente fazia sobre a legitimidade do processo eleitoral.
A decisão de inelegibilidade foi proferida pelo juiz Antonio Maria Patiño, que já havia condenado Marçal em outras circunstâncias. Em resposta à sentença, o empresário se manifestou em nota, reafirmando sua inocência e assegurando que irá recorrer da decisão nas instâncias competentes, respeitando, no entanto, o pronunciamento da Justiça. Marçal expressou confiança de que a decisão poderá ser revisada em níveis superiores, seja em São Paulo ou no Tribunal Superior Eleitoral, e reiterou sua crença na Justiça como um mecanismo essencial para garantir a equidade e a verdade nas eleições.
Esse desdobramento traz à tona discussões relevantes sobre a ética nas campanhas eleitorais e a responsabilidade de figuras públicas em suas interações nas redes sociais, especialmente em um cenário marcado por um crescente uso de plataformas digitais como ferramentas de mobilização política.