Recentemente, o jornal The Washington Post classificou Musk como o “presidente das sombras” dos Estados Unidos, devido à sua ativa interferência no debate sobre o projeto de lei de financiamento do governo federal, que levou à ameaça de paralisação dos serviços públicos no país. A presença constante de Musk ao lado de Trump e seu comportamento têm sido motivo de irritação para pessoas próximas ao ex-presidente, que chegaram a comparar a atuação do bilionário a de um copresidente.
A pesquisa, realizada entre os dias 2 e 4 de fevereiro, com mais de 1.600 entrevistados, revelou que 46% dos participantes preferem que Musk não tenha nenhuma influência na administração norte-americana. Além disso, 51% acreditam que o empresário exerce grande influência sobre o governo Trump, enquanto apenas 4% discordam dessa visão.
O empresário também esteve envolvido em planos para aumentar a eficiência governamental, juntamente com Vivek Ramaswamy, sendo anunciado como líder de um novo departamento com o objetivo de reduzir gastos desnecessários e reestruturar as agências federais. No entanto, Ramaswamy posteriormente anunciou sua saída do cargo, enquanto Musk é cogitado para anunciar sua candidatura ao governo do estado de Ohio.
Diante das polêmicas e da influência questionada de Elon Musk sobre o governo Trump, o congressista democrata Greg Casar, representante do Texas na Câmara dos Deputados, pediu publicamente a remoção do bilionário do governo. A controvérsia em torno da figura de Musk e sua relação com a administração Trump continuam a gerar debates e discussões nos Estados Unidos.